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sábado, 16 de fevereiro de 2008

Essência

Jesus tinha uma interpretação de como cumprir a lei do Velho Testamento radicalmente diferente de todos os entendidos religiosos. Jesus disse que não tinha vindo para abolir a lei, mas para cumpri-la. O que isso significava? Os escribas e fariseus estavam convencidos de que Jesus estava transgredindo a lei o tempo todo.

Ele quebrou as leis do sábado ao curar o enfermo e ao permitir que seus discípulos comessem. Ele transgrediu as leis rituais ao comer com o impuro. Ele até se recusou a aplicar a lei moral ao deixar de condenar à morte uma mulher pega em adultério.

Jesus chama de ‘justiça superior’ e que significa que para toda lei que encontramos devemos perguntar: "Qual é a vontade de Deus que está por trás desse mandamento, e como devemos obedecer essa vontade?" Jesus curou um homem no sábado. Ele transgrediu o mandamento literal para poder cumprir a verdadeira essência da lei, pois por trás da lei do sábado está a intenção de aliviar os homens das cargas do sofrimento e da fadiga.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Como conhecer a Deus

Na vida, estamos em contato com muitos seres, coisas e elementos. Ao lidar com algo ou com alguém, é melhor que saibamos, com antecedência, quais são suas principais características. Sem esse conhecimento, o contato pode ser muito perigoso. Um bom exemplo é a energia elétrica. Para fazermos uso dela sem riscos e com bom proveito, precisamos estar conscientes de sua natureza, ou seja, suas características. Caso contrário, podemos morrer eletrocutados. Da mesma forma, é necessário que conheçamos a natureza de Deus, e esta informação é obtida, principalmente, através da leitura da Bíblia e, aliás, esse é um dos propósitos pelos quais possuímos a Bíblia: conhecer a natureza de Deus. Quem não busca esse conhecimento através da Bíblia corre dois riscos:

1 - Adorar pessoas, espíritos ou objetos, pensando que está adorando a uma verdadeira divindade.

2 - Possuir uma idéia errada a respeito de Deus. Há quem diga: "Deus não vai mandar ninguém para o inferno. Ele é Pai de todos e vai salvar a todos". Esta é uma frase típica de quem não conhece nada ou quase nada a respeito da natureza de Deus. O pior efeito da ignorância é um modo de vida incompatível com a realidade. É um tipo de alienação espiritual. Quem vive confiando em uma idéia errada a respeito de Deus corre o risco de ter uma espantosa decepção no dia do Juízo Final.
Resumidamente, podemos dizer que a natureza de Deus engloba as seguintes características principais:

- Amor - Deus ama a humanidade. - Justiça - Deus não ama o pecado. Apesar de amar o homem, Deus vai impor sua punição pelo pecado. Essa punição caiu sobre Cristo na cruz. Por causa desse sacrifício, aqueles que se arrependerem de seus pecados ficarão livres do castigo.

- Santidade - Deus é santo, separado de todo mal.

- Espiritualidade - Deus é Espírito. Isto significa que ele não é formado pela matéria, não é uma imagem de escultura, nem um objeto.

- Personalidade - Deus é um ser pessoal, ou seja, ele tem vontade própria, inteligência e sentimentos. A personalidade de Deus pressupõe também sua individualidade, isto é, ele é um ser distinto dos demais, um indivíduo, por assim dizer. Deus não é uma idéia, não é uma força, nem uma energia. Deus não está contido na sua criação e não pode ser confundido com ela.

- Eternidade - Deus não teve principio nem terá fim. Se formos explorar mais o assunto, veremos que a natureza de Deus é um tema ilimitado o vai além da capacidade humana de compreender. Não obstante, devemos sempre estudar a Bíblia afim de conhecermos mais sobre a natureza do Senhor e, desta forma, podermos viver de modo mais agradável a ele.

Autor: Anísio Renato de Andrade

Masturbação é pecado?

Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da moda, etc., uma comercialização do sexo.
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...) se masturbar! Não é normal?
Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade.
Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria.
Nossos pensamentos
A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.
O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado – os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são freqüentemente citadas a este respeito: "Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mt 5:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está "levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" (II Co 10:5). E Pedro diz: "Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupscências que antes tínheis na vossa ignorância" (I Pe 1:13,14). Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.
Nossos olhos
O que nossos olhos vêem e lêem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mt 6:22,23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.
O apóstolo João adverte contra a "concupiscência dos olhos" (I Jo 2:16). Salomão escreveu: "Dirijam-se os teus olhos para a frente e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos" (Pv 4:25,26). Salomão também diz: "Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem-se os teus olhos nos meus caminhos. Porque cova profunda é a prostituta; e o poço estreito é a aventureira" (Pv 23:26,27).
Devemos nos afastar da pornografia que vem sendo despejada em nosso caminho, lembre-se: "os olhos são a candeia do corpo". Se você não resiste à tentação, não olhe. Você não pode ser tentado a se masturbar se estiver lendo passagens da Bíblia.
Masturbação é pecado?
A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.
A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.
Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10.
Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.
Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não.
Reflita sobre as seguintes observações:
1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?

2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?

3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro – uma farsa, uma falsificação, um dolo.

4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).

5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?
Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.

Liberte-se!
O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.
A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.

Namoro Cristão

Quando Isaque estava pronto para se casar, seu pai Abraão enviou um servo a sua pátria para escolher uma esposa para Isaque. O servo encontrou Rebeca e trouxe-a na volta para Canaã, para ser esposa de Isaque. Ele só se encontrou com Rebeca pouco antes de se casarem e não a namorou (Gênesis 24). Isso pode parecer estranho, até mesmo espantoso, para uma pessoa jovem de hoje em dia, mas os casamentos arranjados pelos pais eram comuns nos tempos bíblicos. O que dizer do romance? E se o homem e a mulher não fossem fisicamente atraídos um pelo outro? Esses casamentos, com freqüência, duravam precisamente porque não eram iniciados na base da atração física ou do amor romântico, uma emoção que é freqüentemente difícil de sustentar.

Hoje, contudo, é mais comum os jovens selecionarem seus próprios companheiros. Enquanto o namoro nem sempre leva ao casamento, é o método usual de se encontrar um parceiro para o casamento. O namoro sempre permite que se observe e se conheça mais sobre aquela pessoa especial a quem se está considerando como um possível companheiro.
Obviamente, o namoro pode e deve ser agradável, mas também é sério. A seleção de um parceiro para o casamento é uma das mais significativas decisões que uma pessoa fará na vida.
A Bíblia ensina que quando um homem e uma mulher se casam, deverão permanecer casados pelo resto de suas vidas. O divórcio é autorizado por Deus somente em casos quando o adultério foi cometido por um dos parceiros (Mateus 19:3-9; 5:31-32). Uma má escolha do companheiro é uma decisão que pode causar muito sofrimento, mais tarde, na vida. Por outro lado, um bom companheiro é uma bênção maravilhosa em nossa vida (Provérbios 18:22).

Que tipo de parceiro deverá um homem ou uma mulher estar procurando?
Freqüentemente, os jovens escolhem seus namorados na base da aparência física. Rapazes querem namorar mulheres com corpo bem feito e feições atraentes. As moças querem namorar homens com corpo forte e feições elegantes. Infelizmente, a atração física não é uma garantia de que um jovem será um bom esposo ou de que uma moça venha a ser uma boa esposa.
Não é errado, certamente, ser atraído pela beleza física, mas o bom caráter é o que dá a felicidade no casamento (1 Pedro 3:1-6).
Quando as pessoas namoram, que traços de caráter deveriam elas estar procurando em seus namorados? Observando as responsabilidades de esposos e esposas, podemos descobrir alguns dos traços que são necessários a um casamento bem sucedido. As Escrituras também nos dizem sobre alguns traços de caráter que são importantes em qualquer relação humana.

Procurando um Bom Esposo
A responsabilidade do esposo é amar sua esposa sem egoísmo, assim como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25-29). Ele precisa estar pronto a sacrificar-se por ela, a amá-la nos tempos difíceis. O esposo é a cabeça da esposa, mas precisa respeitá-la como aquela que se submeteu a ele voluntariamente, isto é, aquela que se tornou o "vaso mais fraco" por sua própria escolha
(1 Pedro 3:7). Como provedor de sua família, ele precisa possuir a vontade de trabalhar com suas mãos e sua mente (Gênesis 3:17-19; 1 Timóteo 5:8).
Quando uma mulher namora, ela deverá estar-se fazendo as seguintes perguntas sobre o homem com quem ela está se encontrando. Ele demonstra uma atitude desprendida? Ele mostra respeito pelas mulheres? Ela deverá ser bastante prudente para observar como ele age com sua mãe, a quem ele é mandado honrar pelas Escrituras (Efésios 6:2). Ele tem demonstrado capacidade para terminar tarefas desagradáveis que precisam ser feitas ou ele perde o interesse rapidamente e desiste?

Procurando uma Boa Esposa
A responsabilidade da esposa é amar seu esposo e filhos e cuidar da casa (Tito 2:4-5; 1 Timóteo 5:14). Os cuidados da casa, incluindo o trato e o ensinamento dos filhos, exigem muito trabalho e paciência. Ela precisa querer submeter-se à autoridade de seu esposo, justamente como a igreja precisa submeter-se a sua cabeça, Jesus Cristo, em todas as coisas (Efésios 5:22-24). Assim como a mulher, o homem deverá estar-se fazendo algumas perguntas a respeito da pessoa que ele está encontrando. Ela adorna a pessoa interior do seu coração adequadamente, manifestando um espírito que é "manso e tranqüilo" (1 Pedro 3:3-4)?
Ela mostra respeito pela autoridade de seus pais? Se não, ela mais tarde mostrará respeito pela autoridade de seu esposo?
Ela demonstrou capacidade e disposição para trabalhar nas tarefas domésticas até que elas estejam terminadas e bem feitas?
Todo o homem jovem faria bem em ler Provérbios 31:10-31 e considerar as qualidades da mulher descrita nesse texto.

Traços Gerais de Caráter
Há outros traços de caráter e atitudes que são de suma importância para o sucesso no casamento. Por exemplo, a confiança é a base do casamento. Aqueles que servem para o casamento deverão falar sempre a verdade, não só um com o outro, mas em qualquer circunstância (Colossenses 3:9). Haverá ocasiões em um casamento quando um parceiro não terá como verificar a veracidade do outro. Para que esse casamento perdure, cada um precisa ser capaz de ter confiança na honestidade e fidelidade do outro.
A pessoa que estou namorando diz sempre a verdade a mim e aos outros?
Duas pessoas quaisquer, numa relação tão íntima como o casamento, eventualmente pecarão uma contra a outra. Para que essa relação permaneça sadia, ambos precisam ser capazes de admitir o erro e pedir perdão. Isso exige humildade, que não é a ausência de confiança em si mesmo, mas antes uma avaliação adequada de si mesmo em relação com Deus e com os outros. A arrogância e a hipocrisia que ela produz podem destruir um casamento.
A pessoa que estou namorando manifesta uma humildade genuína?
Talvez uma das fraquezas humanas mais comuns é a raiva desenfreada. Impaciência com irritabilidade fazem uma combinação terrível, que freqüentemente destrói a comunicação num casamento e às vezes resulta em violência física de um parceiro contra o outro. A Bíblia adverte repetidamente contra o perigo da ira incontida (Tiago 1:19-20; Efésios 4:26-27,31-32). Explosões de temperamento durante o período de namoro são um sinal claro de que o casamento com uma pessoa assim trará dificuldades.
Espiritualidade e respeito pela palavra de Deus são os traços que formam uma base firme para todos estes outros traços de caráter e atitudes. Aqueles que vivem num nível puramente físico, cuidando apenas dos prazeres da carne, dão maus parceiros de casamento porque tendem a ser abertamente egoístas e freqüentemente lhes falta domínio próprio.
A pessoa que estou namorando está interessada em servir a Deus?
Essa pessoa demonstra interesse por coisas espirituais?
Aqueles homens e mulheres que estão habituados a seguir a palavra de Deus na vida são melhores esposos, simplesmente porque a Bíblia contém a receita para um casamento bem sucedido.

Sugestões Para o Namoro
O processo de amadurecimento físico e mental dos jovens traz tanto potência quanto perigo. É claro, nossos corpos freqüentemente amadurecem mais depressa que nosso juízo. Além disso, os desejos sexuais são com freqüência mais fortes na adolescência e na juventude do que em qualquer outro período da vida. Por esta razão, é importantíssimo que os jovens percebam a importância de manter a pureza sexual. A Bíblia é clara sobre o fato que ter relações sexuais antes do casamento é pecaminoso (1 Coríntios 6:13-18; 7:1-2).
Umas poucas orientações simples para o namoro ajudarão a diminuir o perigo de ser-se apanhado na impureza.
Evite o contato físico excessivo. As chamas da paixão freqüentemente são avivadas pelo contato físico íntimo até o ponto em que nenhuma pessoa quer parar. Muitos homens e mulheres tem pensado que poderiam se conter em certas circunstâncias, mas perderam sua pureza num momento de fraqueza. "Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?" (Provérbios 6:27-28).
Não se encha de desejos pecaminosos, evitando situações que provoquem a tentação (Romanos 13:14). É possível resistir à tentação, mas precisamos querer buscar o meio de escapar
(1 Coríntios 10:12-13).
Evite os lugares escuros, isolados. Planeje as atividades do namoro em vez de se deixar levar pela paixão do momento. Roupas modestas também ajudam a evitar a tentação. As mulheres, especialmente, deveriam vestir-se de tal modo que reflita sua castidade e pureza; vestir-se de roupas escandalosas é sugerir ao seu namorado que ela pode estar querendo se envolver em comportamento lascivo.
Evite namorar com pouca idade. Por causa do principal propósito do namoro, isto é, encontrar um companheiro, é um erro começar a namorar muito cedo. Tal prática meramente coloca meninos e meninas em situações para as quais não estão preparados. Infelizmente os jovens, freqüente e erradamente consideram o comportamento lascivo como um sinal de maturidade e desejam desesperadamente tornar-se adultos.
Tem sido observado que geralmente casamos com alguém que namoramos! Por essa razão, os homens e as mulheres precisam agir com cuidado no namoro. Olhar para o caráter da pessoa que namoramos, em vez de ver somente sua aparência física, pode ajudar a garantir a escolha de um bom parceiro. A prudência no namoro nos ajudará a evitar os trágicos erros e pecados que podem danificar seriamente nossas oportunidades de futura felicidade nesta vida, e na eternidade.
Reflita sobre estes textos:
2Coríntios 6.14-15
Amós 3.3

666 - O número da Besta

Uma análise crítica das interpretações

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13.18)

As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a soma do fim dos mil anos (quando então Satanás seria solto conforme Apocalipse 20.3), com o terrível número da besta. Mas para decepção dos prognosticadores de plantão, o fim não veio. Entretanto, para quem pensa que a superstição e especulação em torno do 666 ficaram restritas à Idade Média está muito enganado. Estes algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos meios religiosos. E, diga-se de passagem, que não só as seitas protestantes, mas até mesmo católicos, arriscam um palpite cabalístico em cima deste misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch. A interpretação vem de uma tal Vassula, vidente católica, que diz receber visões e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos. Numa dessas interpretações ela associa o anticristo com a maçonaria:
“Com a inteligência iluminada pela luz divina consegue-se decifrar o número 666 o nome de um homem, e esse nome, indicado por tal número é o anticristo. [...] O número 666 indicado três vezes , isto é, multiplicado por três, exprime o ano de 1998. Nesse período histórico, a franco-maçonaria, aliada com a maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento...” [1]
Contudo, a fama do 666 extrapolou os limites da religião e foi parar na boca dos profanos. “The Number of the Beast” é a faixa musical do grupo Iron Maiden. Uma música com letras satânicas. A propósito, este é o número preferido dos satanistas e virou até nome de revista em Marselha/França. [2]
Sem dúvida, ultimamente, há muito barulho não só em torno deste número como também do nome “besta”, que no Brasil ganhou fama com um automóvel, a van, Besta, fabricada por uma montadora coreana.
Já em Bruxelas um computador gigantesco foi batizado com o mesmo nome. [3]
Há alguns anos, a popularização do código de barras fez brilhar o imaginário religioso. Começou a divulgar nos meios cristãos que este código trazia nas extremidades e no meio de modo oculto o número 666, o qual seria marcado na mão direita dos consumidores. [4]
Contudo, isto já é coisa do passado, foi abandonado de vez, agora a coqueluche do momento é o chamado “bio-microchip”. Criado pelo Dr. Carl Sanders, é atualmente produzido por várias empresas inclusive a Motorola para o Mondex SmartCard.Certos periódicos afirmaram que os cientistas que trabalharam neste projeto descobriram que o melhor lugar do corpo humano para ser implantado o tal “chip” é na testa e na mão direita. [5]
Seria essa a marca da besta ou mais um boato sensacionalista? Seja como for, o caso é que esta notícia já está causando pânico em alguns meios evangélicos. [6]
De fato muita contra-informação pode ser encontrada, especialmente na internet sobre este assunto.[7]
Apocalipse 13, tem trabalhado com o imaginário de cristãos e não cristãos desde a época pós-apostólica. Muito se tem escrito sobre isso, sem contudo, haver consenso. Este trecho foi assunto nos escritos de alguns vultos da patrística, mereceu atenção no pensamento dos reformadores e chegou até ao nosso turbulento século XIX com força total. O caso é que para muitos isso está se transformando numa verdadeira esquizofrenia escatológica. Até mesmo o próprio versículo que traz o número, dizem esconder o 666, isto é, 18 = 3 x 6 (6+6+6=18) . [8]
COISAS DO ORIENTE
É notório a todos que literaturas orientais, principalmente as antigas, quando vertidas para o ocidente, tende a apresentar não só dificuldades lingüísticas. [9]
Isso porque, quando lemos tais livros não estamos apenas lendo simples caracteres, mas absorvendo também seus costumes, crenças, filosofias, enfim, toda uma bagagem cultural diferente e estranha a nós ocidentais. E se tratando de matéria religiosa, a coisa tende a complicar ainda mais. A Bíblia, o livro dos cristãos, é uma literatura também oriental com uma riquíssima linguagem: simbólica, poética e cultural, não fazendo exceção à regra.Não obstante, há de se esclarecer, que a Bíblia enquanto mensagem de salvação, no essencial, é de fácil compreensão, ou parafraseando Isaías, “até mesmo os loucos não poderão errar esse caminho” (Isaías 35.8), o qual é Jesus Cristo (João 14.6). Mas à parte da mensagem essencial, ou Evangelho, existem as exceções que se encontram no livro sacro. Essas são passagens não tão claras, que por vezes envolvem o conhecimento do contexto sócio-cultural e religioso da época para uma real compreensão. Quando não, são passagens no campo das profecias a serem ainda cumpridas num futuro próximo. Quanto a esta última, não raro poucas passagens merecem tanta atenção quanto Apocalipse 13.16-18, quando o assunto é especulação.
ESPECULAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Os intérpretes que se aventuram a decifrar o número e o nome da besta geralmente procuram se basear em grandes personagens da história mundial para impingir o famigerado título bestial. As interpretações, como não poderiam deixar de ser, são as mais variadas possíveis assim como os métodos utilizados para decifrar o enigma apocalíptico. No afã de se conseguir tal intento às vezes, os pressupostos empregados forçam tais intérpretes (até mesmo os mais cautelosos) a sair fora do eixo bíblico, tornando suas interpretações um verdadeiro malabarismo, destituídas de qualquer análise contextual mais lata. Os princípios fundamentais da boa exegese bíblica são deixados de lado em detrimento de interpretações forçadas oriundas de uma mentalidade pré-conceituosa. A história mundial é forçada ao máximo, para não dizer adulterada, a fim de se encaixar em pressupostos doutrinários.
A MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
Os estudiosos em geral entendem que João estava usando a gematria, um sistema criptográfico (ato de em escrever em cifra ou em código) que consiste em atribuir valores numéricos às letras. É sabido que o latim, o grego e o hebraico usavam letras em lugar de algarismos. Assim as letras funcionavam como números. Troca-se as letras pelos números e consegue-se chegar ao famigerado 666.Na época de João este era um método vulgar. Foi descoberto pela arqueologia o nome de moças em valores numéricos. Na cidade de Pompéia sobre um muro aparece uma inscrição: "Phílo hes arithmós phme", (amo aquela cujo número é phme, onde ph=500 + m = 40 + e = 5, total = 545)."Eu amo aquela cujo nome é 545”. Tanto, pagãos como judeus e cristãos usavam o simbolismo numérico. Os “Oráculos Sibilinos” do século II d.C., apontava o valor do nome de Cristo que daria 888. Já os gregos invocavam o deus Júpiter cujo número do nome era 717. Os gnósticos viam no número 365 algo de místico, pois transferidos para o alfabeto grego traduzia a palavra “Abrasaks”. [10]
Por seu turno Clemente e Orígenes jogavam com o significado do número 318 que seria a abreviação do nome de Cristo - IHT. [11]
A BESTA NOS ESCRITOS CRISTÃOS PRIMITIVOS
Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a besta do apocalipse usando este método foi Ireneu em sua obra "Adv. Haer. V, 30,3". Ele sugeriu vários nomes dentre os quais Lateinos (Latino) e Teitan (Titã). A transliteração destes nomes somados dá o valor 666.Também o nome “Neron Caesar” (César Nero) em grego vertido para o hebraico dá 666: N V R N R S Q50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666Em forma latina (tirando-se o “n”) o número varia para 616. Parece que esta era a interpretação mais convincente para os cristãos primitivos. Tanto é que dois pequenos manuscritos do Apocalipse, que hoje já não mais existem, trazia 616 ao invés de 666. [12]
Com a chegada da Reforma protestante, alguns reformadores viam no papa, a figura do anticristo, a besta do Apocalipse. [13]
A propósito a palavra Italika Ekklesia daria o número 666. O que faziam muitos pensar que a besta sairia dessa igreja. Lutero chegou a conjecturar “São seiscentos e sessenta e seis anos; é o tempo que já dura o papado secular”. [14]
Ainda outros nomes como Signal da Crvx, Latinvs Rex Sacerdos e Ioannes Pavlvs Secvndo também dão 666.Em seu livro “Guerra e Paz” , Leon Tolstoi especula em torno da idéia de Napoleão ser a besta com o número 666. [15]
O teólogo Petrelli aplicou esse número a Joseph Smith. Diocleciano, Lutero, Calvino, Hitler e outros foram igualmente vítimas dos matemáticos do Apocalipse. O último grande nome cogitado para engrossar essa lista foi o senhor Bill Gates, dono da Microsoft, que segundo dizem também daria 666. [16]
O NÚMERO DA BESTA NA VISÃO DAS SEITAS
Como já dissemos, a Bíblia de fato possui alguns pontos obscuros. As seitas aproveitam essa “dificuldade”, usando justamente essas passagens para extrair delas novas revelações, até então desconhecidas para o mundo. As seitas alimentam esta utopia teológica baseadas na suposição de que Deus esteja através delas revelando “mistérios” para os tempos do fim. Isso é sintomático entre esses movimentos. Essa patologia teológica incurável em algumas seitas tem feito especulações absurdas em torno do número 666. Vejamos algumas:1. Adventistas do Sétimo Dia “O Papa é a Besta”: Para os adventistas o Papa é inquestionavelmente o anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen G. White. [17]
Sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith, em seu livro “As profecias do Apocalipse”, já trazia o cálculo do número 666 aplicando-o ao papa. [18]
Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de Deus, principalmente o quarto mandamento, então chegam a conclusão que ele deve ser o anticristo conforme fala Daniel 7.25.Para confirmar tal fato era preciso forjar uma ligação de seu nome com o número 666.Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum papa, inventaram um título latino que supostamente o papa usaria em sua Tiara, o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus). Daí a famosa sominha que passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:V I C A R I V S F I L I I D E I5 + 1 + 100+1+5+ 1+50+1+1 + 500+ 1= 666Acontece, porém, que esta soma enfrenta algumas dificuldades insuperáveis:A primeira delas é que a soma correta não dá 666, mas 664. Veja o computo correto:5+1+100+ IV + 1+50+1+1 + 500+ 1= 664 IV é = 4 e não O 5, COMO XL é = 40 e não 60 A segunda questão é que isto não é o “nome de um homem”, mas o título de uma suposta função que aquele líder católico exerce.Outrossim, temos que levar em consideração que não se pode provar que tal título existia de fato na Tiara papal. E ao que tudo indica, nem mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria corretamente chamado de “Vigário de Cristo”. Outra, o Apocalípse foi escrito em grego e não em latim, conseqüentemente o cálculo deveria ser feito por estas letras. É temeroso acreditar que os os destinatários de João conhecessem o latim já que este era um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu. Demais disso, pode-se até usando este mesmo cálculo, encaixar a profetisa dos adventistas nele:E L L E N G O U L D W H I T E50+50+ 5+50+500 5+5 + 1 = 666 – o número da besta.Onde “w” é = v,v = 5,5 (tanto é que no nome “Walter” o “W” é lido com som de “V”)Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não mais associam o número da besta com o título papal. [19]
2. Testemunhas de Jeová“A Besta é sistema político do mundo”: Depois de mudarem diversas vezes suas doutrinas a respeito do Apocalipse, as Testemunhas de Jeová chegaram a conclusão no livro “Revelação – seu grande clímax está próximo” [20] que a besta seria apenas o mundo em sua forma organizada politicamente, sendo a ONU a imagem da besta. Dizem: “Assim, como seis é inferior a sete, assim 666 – seis em três estágios – é um nome apropriado para o gigantesco sistema político do mundo.”É claro que esta interpretação é descabida e vai contra o próprio texto que diz que é o “nome de homem” e não de um sistema político. É um interpretação sem pé nem cabeça!O que muitos não sabem é que hoje a ONU já não é mais vista como a imagem da besta. Essa mudança ocorreu porque a “Sociedade Torre de Vigia”, tentou se filiar a ONU. É a velha tática da seita de mudar constantemente sua doutrina! [21]
3. “Movimento do Nome Sagrado”“O nome Jesus é a Besta” A principal preocupação deste movimento é com o homônimo escrito e oral do nome sagrado: Yahweh para Deus e, Yahshua para Jesus. Desta ênfase deriva o nome deste Movimento, cujos representantes principais aqui no Brasil são conhecidos como “Testemunhas de Yehoshua”.Como a seita detesta o nome Jesus, resolveram encontrar o equivalente numérico para o nome fatídico da besta em cima do nome do Filho de Deus. Demonstram isso da seguinte maneira:I E S U S C R I S T V S F I L I I D E I (Jesus Cristo Filho de Deus)1 + 5 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 2 + 500 + 1 = 666Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVS FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI. Em segundo lugar, IESVS CRISTVS sozinho equivale a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria ser FILIVS (nominativo masculino singular). Assim sendo, teríamos: F I L I V S D E I1 + 50 + 1 + 5 + 500 + 1 = 558I E S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 = 670670 é diferente de 666 Percebemos, portanto, a necessidade da presença de títulos ou apostos – sem contar com a presença de FILII, ao invés da forma correta FILIVS – para se chegar ao número 666. [22]
Outrossim, o restante da expressão “Filho de Deus” não faz parte do nome, mas é um título.Outros, no entanto, levados por uma obstinação mórbida, preferem usar apenas o nome “Jesus” e transliterá-lo em caracteres hebraicos, fazendo valer 666.Esse foi o artifício exposto por outra variante deste movimento conhecidos como "Comunidade Judaica Messianitas":J não há essa letra em hebraico = -E não há valor numérico em hebraico = -S vale 60 – 0 = 6 U vale 6 = 6 S vale 60 – 0 = 6 [23]
Não é necessário ser teólogo para perceber que os erros e as interpretações forçadas neste cálculo estão às escâncaras. Primeiro, porque a soma destes números daria 126 e não 666. Segundo, porque ele faz arbitrariamente 60 valer 6 e depois usa uma palavra portuguesa transformando-a em numerais hebraicos. Isso é simplesmente ridículo!
QUEM É A BESTA AFINAL?
Há comentaristas que acreditam que a figura de Nero preenche perfeitamente o cumprimento da profecia. [24]
Contudo, o Apocalipse é uma revelação para o futuro. O alcance dos eventos descritos ali terão um cumprimento bem mais amplo do que qualquer um já visto na história. Neste caso, acredito que Nero, pode ser visto apenas como mais um tipo do anticristo e não o próprio anticristo.Por outro lado há os que enxergam neste número apenas um simbolismo da imperfeição humana. O número da besta não é só número de homem, ou seja, do homem terreno em contraste com o divino, mas também significa a imperfeição e rebelião contra Deus. Satanás sempre quis imitar a Deus. Como o número de Deus é sete, o número da perfeição, o inimigo de Deus também terá seu número. Enquanto Deus marca nas testas de seus servos o seu nome, a Besta deixará sua marca naqueles que a servirão. Significando que o anticristo procurará chegar a perfeição, mas sempre ficará aquém dela.Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os crentes façam? A passagem diz que podemos "calcular". Calcular o quê? Podemos calcular o número da besta.O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o "nome" da besta será 666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a marca da besta que deve ser evitada. Todos saberão e aderirão conscientemente a ela, enquanto outros a rejeitarão e sofrerão as conseqüências por isso.[25]
O que o nome e o número da besta significam será conhecido dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em pessoa. De uma coisa temos certeza: mingúem na terra atualmente tem sabedoria suficiente para compreender o número da besta. [26]
CONCLUSÃO
Admito que no momento é impossível averiguar a identidade deste diabólico personagem, pelos motivos já expostos.Quanto às interpretações acima mencionadas é praticamente inútil, tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar-lhes as contradições.Todos os cálculos que se fez até agora mostraram-se falhos. Isto porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou gregas. Acrescenta-se e tira-se títulos. Existem vários modos de se obter o número. Principalmente quando usamos líderes mundiais que mormente possuem vários títulos. [27]
Mas até mesmo usado num "João da Silva" este número pode se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É o malabarismo do estica-encolhe exegético afim de forçar o número 666 se encaixar no personagem de sua escolha. O vale tudo em nome do fanatismo!Isto posto, repudiamos tal irresponsável teologia escatológica especulativa que serve mais para confundir, do que para elucidar a questão.

Astrologia

"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Sl 19:1)

INTRODUÇÃO: A astrologia está entre nós. A astrologia está nos jornais, programas de televisão e até a ex-primeira dama dos Estados Unidos, Nancy Reagan, não negou que a astrologia influenciou o governo do ex-presidente Ronald Reagan. Outro exemplo está nas escolas. Hoje já existem no Brasil universidades com cursos de Astrologia de nível superior. Não é incomum ouvir-se num diálogo à pergunta: Qual é o seu signo?
Tais pessoas que pensam divertir-se com a astrologia, admitem que essa prática não deve ser levada à sério, pois não passa de um divertido passatempo. A astrologia é só um passatempo? Para a maioria das pessoas parece que sim e quando são indagadas se acreditam nas previsões astrológicas respondem que não, mas gostam de consultar seu horóscopo só por "curiosidade".
I -UM CASO ANTIGO
O zodíaco é uma zona imaginária nos céus que supostamente determina o futuro. A astrologia estuda as " ïnfluências dos astros" na vida das pessoas estrelas. A astronomia saiu da astrologia, enquanto que a astronomia estuda os astros. Newton, Copérnico, Kepler - estes trouxeram o foco de ciência dentro da astrologia, a qual mostrou que não era nada de ciência.
A astrologia é muito antiga. Ele vem de 3.500 a 4.000 anos atrás. Astecas, incas, druídas (possivelmente), egípcios, babilônicos e caldeus a usaram.
A Bíblia menciona pessoas que praticavam e publicavam horóscopos.A palavra astrologia é formada por duas palavras gregas: "astron"(astro) e "logos" (palavra, dissertação). É definida como a arte de conhecer, na posição ou na constelação das estrelas, o destino, o futuro e mesmo o caráter do homem. Para chegar a conhecer esses dados pessoais, a astrologia se exprime pelo horóscopo. A palavra horóscopo, é também grega, formada por dois vocábulos: "hora" (hora) e "skopéo" (observar). Horoskópion era o aparelho para ver a hora, o relógio. Desse vocábulo se deriva o termo horóscopo da língua portuguesa, que tem o sentido de sentença derivada da posição dos astros no momento em que o indíviduo nasce.
II - ASTROLOGIA E IDOLATRIA
Segundo a Bíblia os astros foram criados com a finalidade descrita de alumiar a terra. É assim que lemos:"No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1:1)Haja luminares na expansão dos céus, para alumiar a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para alumiar a terra (Gn 1:14-17).Os antigos se afastaram dessa compreensão e afirmação bíblica e acreditavam que um deus diferente governava cada setor do céu. Essa divisão hoje é conhecida como os signos do Zodíaco que são, ao todo, doze.Zodíaco, significa as doze divisões do céu: áries, touro, gêmeos, câncer, leão, virgem, libra, escorpião, sagitário, capricórnio, aquário, peixes. Cada movimento ou fenômeno celeste como o nascer e o pôr do sol, dentre outros, supostamente eram atos desses deuses. Cria-se que todos os assuntos, tanto públicos como particulares, eram controlados por esses deuses dos céus. Em consequência disso, decisões militares como públicas só eram tomadas depois de se convocarem os astrólogos, também conhecidos como magos ou caldeus para ler e interpretar os agouros e dar o seu conselho.
III - A PROIBIÇÃO DIVINA
Guarda-te não levantes os olhos para os céus, e vendo o sol, a luz e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, não sejas seduzido a inclinar-te perante eles, e dês cultos àqueles, coisas que o Senhor teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus. (Dt 4:19)
Quando no meio de ti, em alguma das tuas portas que te dá o Senhor teu Deus, se achar algum homem ou mulher que fizer mal aos olhos do Senhor teu Deus transpassando o seu concerto, que for, e servir a outros deuses, e encurvar a eles, ou ao sol, ou à lua, ou a todo o exército do céu; o que eu não ordenei, e te for denunciado, e o ouvires; então bem o inquirirás; e eis que, sendo verdade, e certo que se fez tal abominação em Israel. (Dt 17:2-4).

A astrologia estava ligada à adoração de Moloque, deus representado com a cabeça de touro (signo de touro). O touro era adorado pelos babilônicos, cananeus, egípcios e outros, como símbolo de suas deidades - Marduque, Moloque, Baal e outros.Embora as advertências divinas para que o povo de Israel não praticasse esse tipo de idolatria, a história bíblica registra que Israel também se contaminou. Falando contra Manassés lemos:Porque tornou a edificar os altos que Ezequias, seu pai, tinha derribado; levantou altares a Baalim, e fez bosques, e prostrou-se diante de todo o exército dos céus, e os serviu... Edificou altares a todo o exército dos céus, em ambos os pátios da casa do Senhor. (2 Cr 33:3-5).
IV - UMA FARSA POPULARA
Astrologia é tão popular hoje porque as pessoas, sem o conhecimento correto de Deus crêem que: a.) a astrologia protege; b.) traz sucesso; c.) orienta; d.) prediz o futuro; e.) ajuda as pessoas a se encontrarem a si mesmas. De modo geral, a astrologia vende esperança e, num país como o nosso, quando as esperanças parecem acabar, as pessoas se voltam à astrologia na esperança de que dias melhores estejam reservados no futuro, o que a astrologia poderia antecipar.A astrologia realmente prediz o futuro? Sim - Michel de Notre Dame, conhecido como Nostradamus, predisse a morte de um rei e eventos que aconteceram com detalhes dentro de um período de quarenta anos. Jeane Dixon predisse muitos eventos que se cumpriram, assim mesmo, somente 40% de suas predições foram corretas. Mas, apesar dos erros, o sucesso deles continua. As pessoas obcecadas com as estrelas não estão interessadas nas Escrituras e tão pouco adoram o Senhor Jesus Cristo, a fonte do verdadeiro conhecimento.
V - É MELHOR CONFIAR EM DEUS
Se uma pessoa tem que escolher entre um Deus onisciente e infalível como revela a sua Palavra, e um homem falível, seria razoável escolher o homem e lugar de Deus? É lógico que não!Deus, no passado, zombou das pessoas que procuram refúgio na astrologia dizendo: "Cansaste-te na multidão dos teus conselhos; levantem-se pois agora os agoureiros dos céus, os que contemplavam os astros, os prognosticadores das luas novas, e salvem-te do que há de vir sobre ti. Assim serão para contigo aqueles com quem trabalhaste, os teus negociantes desde a tua mocidade; cada qual irá vagueando pelo seu caminho; ninguém te salvará"(Is 47:13-15).
No presente Deus nos diz na sua Palavra:"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia"(Sl 46:1)"
"Sejam vosso costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei"(Hb 13:5).
E no futuro, temos a Palavra de Deus que nos garante:...eis que estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos" (Mt 28:20).
"Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará" (Sl 37:5)Em vez de tentar prever o futuro de modo impróprio e condenado por Deus, é melhor buscar a orientação na Bíblia.
Se um jovem quer se casar a Bíblia o aconselha a não ir buscar uma mulher imoral (Pv 7:6-27), mas, como cristão, escolher uma jovem da sua fé (2 Co 6:14-17). Depois de casado, a Bíblia dá conselhos como mulheres e maridos devem viver (Ef 5:22-31). E quando aparecem os filhos, a Bíblia aconselha como criá-los (Ef. 6:14). E, finalmente, se se derem acontecimentos tristes que não se pode evitar, temos a palavra de Jesus que nos anima: "Tenho-vos dito isto; para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo"(Jo 16:33)
CONCLUSÃO
Os céus declaram a glória de Deus. E nós devemos buscá-lo, e não procurar segredos nas estrelas. Todos os horóscopos soam a mesma coisa . E todos nós em um aspecto ou outro temos as características de todos os signos do zodíaco porque todos somos descendentes de um homem, Adão. Devemos recordar que todo o mundo está no maligno e que somos peregrinos e estrangeiros. (I Jo 5:19; I Pe 2:11)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Batismo no Espírito Santo



Quais As Bases Bíblicas Do Batismo Com O Espírito Santo?
Profetas do Senhor no velho testamento referiram-se ao batismo no Espírito Santo: um deles foi Isaías (44.3-4). Outro profeta, é Joel (2.28-30). E também Ezequiel (Ez 36:26,27)Sete séculos depois da predição desses profetas do senhor, aparece no deserto da Judéia uma Voz que clama, e vem para reafirmar a maravilhosa verdade. E seu testemunho é incisivo e claro: “Eu, na verdade, vos batizo em água, na base do arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu, que nem sou digno de levar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo.” Mt 3.11A primeira referência de Jesus sobre o derramamento do Espírito Santo acha-se emJoão 7.37-39O próprio Jesus fez esta promessa (At 1.4,5,8).Esta foi a experiência dos apóstolos (At 2.1-4).Pedro disse que esta promessa era para todos os chamados por Deus (At 2.38). Alguns dizem que esta experiência foi só para o tempo dos apóstolos, que hoje Deus não age mais assim. Mas isto não está escrito em nenhum lugar da Bíblia. O Espírito Santo é que dá poder. É o "motor" da igreja. Se Deus nos tirasse o motor a igreja ficaria parada. A verdade é que a promessa é para todos os chamados de Deus.
Esta foi também a experiência de Cornélio e outros na sua casa (At 10.44-47).Quando os que se convertiam não tinham esta experiência, os apóstolos os guiavam a isto (At 8.14-17; At 9.17; At 19.1-7).Estes textos, junto com At 2:38, desfazem dois enganos muito comuns na igreja.

1º Engano: Os grupos tradicionais, costumam rejeitar a idéia ensinada pelos grupos pentecostais, de que há uma experiência a mais, além da conversão, chamada "Batismo com o Espírito Santo". Para isso, se apóiam, e com muita razão em At 2:38, dizendo que se o homem cumpre as duas condições (arrependimento e batismo), o terceiro ingrediente (o dom do Espírito Santo) é dado automaticamente pelo Senhor, visto que é uma promessa, e Deus não pode falhar. Eles dizem: "Todo aquele que creu e se batizou já tem o dom do Espírito Santo, não necessita outra experiência".Entretanto, esta argumentação tropeça nos textos de At 8: 14-17 e 19. 1-7. Se fosse assim, como Paulo perguntaria aos efésios se receberam o Espírito Santo quando creram? E como explicar o fato dos samaritanos já batizados no nome de Jesus não terem recebido o Espírito Santo?
2º Engano: Os grupos pentecostais apoiados nos textos acima, pregam corretamente que há uma experiência a mais. Há algo além de se arrepender e ser batizado. Entretanto, geralmente acrescentam At 1: 4 ("esperassem a promessa"), e falam da "espera", dando a entender que este dom deve ser esperado, buscado e até suplicado. Este ensino vai para o outro extremo, porque ignora que o dom do Espírito Santo já foi dado a todos os que creram (At 2: 38-39), porque Jesus já foi glorificado.Onde está o ponto de equilíbrio? Está em entender que por um lado o dom do Espírito Santo já foi dado a todos os que creram , e que portanto não necessitamos esperar nem buscar aquilo que Deus já nos deu. Mas, por outro lado, quando alguém se converte ao Senhor, ele deve ser instruído a respeito deste dom, receber imposição de mãos, e se apossar da promessa de tal maneira que ela seja evidente, palpável e consciente (At 2: 4; 8: 17-18; 10: 44-47; 19: 2,6). Não é uma busca e uma espera, mas também não é algo automático e inconsciente.Se não é automático, por quê dizemos que está na porta? Acontece que, não é automático mas deve ser imediato. Não é necessário esperar dias, meses ou anos.Faz parte da porta. É para ser experimentado no início de nossa vida com Jesus. Na verdade, deveria ser no mesmo dia em que nos batizamos em Cristo Jesus.Ilustração: Alguém recebe uma caixa de presente no seu aniversário. Ele não sabe que essa caixa contêm três objetos. Pega os dois primeiros, fica maravilhado e dá graças a Deus. Entretanto não vê o terceiro objeto na caixa, e a fecha colocando a de lado. Depois começa a orar a Deus pedindo justamente o objeto que está na caixa e ele não sabe. Ou seja, já lhe foi dado o presente, mas ele não tomou posse, não o recebeu por ignorância. Quando ele for devidamente informado, então via abrir a caixa, e "receber" aquilo que "já lhe fora dado".Na verdade, quando alguém crê no Senhor e se batiza, recebe o Espírito Santo. Mas esta é a habitação do Espírito. O Espírito vem morar em seu interior. Todos os que crêem tem o Espírito Santo habitando em seu interior. Nascem de novo (1Pe 1: 23; Tg 1: 18; Jo 3: 3-6). Mas aqueles que já têm a habitação do Espírito Santo devem agora receber o revestimento de poder que é o dom do Espírito Santo.
O que é o Batismo com o Espírito Santo?
O Batismo no Espírito Santo é uma experiência simples, é para todos os filhos de Deus e deve ser encarado de forma prática. Não adianta saber tudo sobre o Espírito Santo e não ter uma experiência com Ele. Devemos buscar a experiência. Provar. O Espírito Santo é necessário para a vida cristã. É uma coisa simples que não está ligada a entendimento do assunto nem a mérito. (Ex.: Paulo e os efésios - Eles nem sabiam que existia o Espírito Santo, mas quando Paulo impôs as mãos sobre eles começaram profetizar e a falar em línguas.) O Batismo no Espírito Santo não é o nosso diploma de formatura da "faculdade espiritual". É o certificado de matrícula no mobral da fé.Há vários termos diferentes que Jesus, João Batista e os apóstolos usaram para se referir a esta experiência:· Batismo com o Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).· Receber o dom do Espírito Santo (At 2.38; 10.45).· A promessa do Pai (Lc 24.49; At 1.4; 2.33,39).· Ficar cheio do Espírito Santo (At 2.4).· Receber o Espírito Santo (At 8.17; 10.47).· Caiu o Espírito Santo (At 10.44; 11.15).· O Espírito Santo derramado (At 2.17,18,33; 10.45).Este batismo é um dom, isto é, um presente. Não é um prêmio. Um prêmio é dado para alguém que merece; um presente não tem nada a ver com merecimento. A virtude é daquele que dá e não daquele que recebe.Também é uma experiência definida e pessoal. Aquele que recebe fica consciente disto (At 19.2). É um revestimento de poder (Lc 24.49). É a capacitação para ser uma testemunha de Cristo(At 1.8).
O Batismo com o Espírito Santo é a mesma coisa que ser Cheio do Espírito?
Quando a Bíblia fala de ser cheio do Espírito, nem sempre está falando de uma mesma experiência. Quando lemos o Novo Testamento na língua em que foi escrito (o grego), vemos ali duas palavras diferentes que descrevem experiências diferentes, mas que são traduzidas para o português como se fosse uma experiência só: "o enchimento do Espírito".

A primeira palavra é "PÌMPLEIMI", que aparece em textos como Lc 1.15 - João Batista; Lc 1.41 - Isabel; Lc 1.67,68 - Zacarias; At 2.3,4 - Pentecostes; At 4.8 - Pedro; At 4.31 - os discípulos; At 9.17 - Paulo; At 13.9-11 - Paulo novamente. Esta palavra significa "ficar cheio", mas dá a entender que antes não estava cheio. É uma experiência repentina e momentânea, mas não uma continuidade. É dada para cumprir um determinado trabalho. É revestido de poder para testemunhar, para profetizar, para fazer a obra de Deus.

A outra palavra é "PLEIROS", que aparece nos textos de Lc 4.1 - Jesus; At 6.3 - os diáconos; At 7.55 - Estêvão; At 11.24 - Barnabé; Ef 5.18 - a ordem para se encher do Espírito. Esta palavra significa "ser cheio", mas não como uma experiência do momento, e sim como uma continuidade. Não está relacionada com uma obra a fazer mas sim com a vida.· Os textos onde aparecem a primeira palavra (PIMLEIMI), dão a idéia de ser enchido "de fora para dentro" (o que combina com as palavras "caiu" e "derramado"). A outra palavra (PLEIROS), dá a entender um enchimento de dentro para fora.· A primeira é um derramamento, a segunda é um transbordamento. · A primeira nos dá poder, a segunda nos enche de vida. · A primeira é para testemunhar falando de Cristo, a segunda é para mostrar o caráter de Cristo. · A primeira nos capacita para manifestar os dons do Espírito Santo descritos em 1Co 12.7-11, a segunda nos capacita para manifestar o futuro do Espírito descrito em G1 5.22, 23.· A primeira é uma experiência definida. A segunda é um processo de crescimento.Mas a maior diferença é que a primeira se recebe na porta, sem nenhuma condição além do arrependimento e confissão, e a segunda requer um contínuo esvaziamento, uma contínua operação da cruz de Cristo, um quebrantamento, contínuo que vem pela aceitação das determinações de Deus em nossas vidas, com louvor e ações de graças (Ef 5.18-20).Este discernimento é importante para entender que em Ef 4.18 Paulo está falando de outra coisa diferente do batismo com o Espírito Santo.O batismo com o Espírito Santo não é tudo, não é um atestado de maturidade. Isto explica porque muitas vezes encontramos irmãos que pregam e ensinam com unção, ou outros que são usados com manifestações de poder e de milagres, mas quando vamos conhecê-los na intimidade nos decepcionamos com suas vidas. Seu relacionamento em casa com a esposa e filhos e na igreja com os irmãos, não demonstra o caráter de Cristo. A explicação é que estes irmãos são cheios "de fora para dentro", um enchimento momentâneo para fazer uma determinada obra. Este revestimento não opera nenhuma mudança no caráter, é para fazer uma obra, e quando a obra termina o revestimento se vai.Para receber o Dom do Espírito Santo é necessário falar em línguas?Da lista de manifestações do Espírito Santo que aparece em 1Co 12.7-10, a única que não aparece no Velho Testamento é o falar em línguas. Tudo indica que Deus reservou este dom para o derramamento do Espírito, porque só no pentecostes que ele surgiu.No pentecostes eles falaram em línguas (At 2.4). Na casa de Cornélio eles falaram em línguas
(At 10.46). Em Éfeso eles falaram em línguas (At 19.6). Em Samaria não diz o que aconteceu, mas houve alguma manifestação exterior, visível (At 8.17,18). Sobre Paulo é que não fala nada (At 9.17), mas em 1 Corintios vemos que ele falava em línguas.Não há nenhum texto que fale claramente que só recebe o dom do Espírito Santo quem fala em línguas. Não há nenhum ensino de doutrina sobre isto; só temos descrição de experiências. Por isso nós devemos estar abertos para aceitar que alguém seja batizado no Espírito Santo sem ter falado em línguas. Mas diante das evidências apresentadas no livro dos atos dos apóstolos devemos considerar como exceção e não como regra. Também é bom salientar que os casos que conhecemos, de irmãos que só depois de algum tempo de batizados com o Espírito Santo, manifestaram o dom de línguas.
Por que Cristo quer nos batizar?
Para nos dar poder, força, graça, virtude, dinamismo, unção. ("...recebeis poder...")Poder para fazermos toda a vontade de Deus ( Ez 36:26-27 - novo coração ).Isso é possível e fácil se andarmos no espírito. Rm 8:3-9 "Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado. Para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito."Poder para amar, louvar, perdoar, suportar, obedecer e para tudo que Deus mandar fazer.Poder para sermos testemunhas dando-nos ousadia, graça, palavra, etc.Poder para sermos transformados à imagem de Cristo Rm 3:18 "Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor."Como receber o Batismo com o Espírito Santo?Voltamos a salientar que esta experiência é para o início da vida cristã. Alguns irmãos crêem que é necessário ficar esperando. Se baseiam nas palavras de Jesus em Lc 24.49 e At 1.4. Mas Jesus mandou esperar porque o Espírito Santo ainda não havia sido derramado. Hoje já não é necessário esperar, pois o Espírito já foi enviado porque Jesus já foi exaltado (ver Jo 7.38,39). ALELUIA!
Que é necessário então?
Gl 3:14 "Para que aos gentios viesse a bênção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos pela fé a promessa do Espírito." Nós recebemos pela fé ( como todas as promessas de Deus ) Não é por um esforço mental, recitando alguma fórmula. Devemos ouvir a palavra com fé e crer em Deus, que fez a promessa. Pedir com fé (não o Espírito que já foi dado, mas a experiência, o batismo). Lc 11:9-13 Mc 11:24 Jo 4:14-15 Receber com fé Jo 7:37-39 Deixar fluir com fé ( os rios de água viva ) (v38) - Se render a Deus. - Não resistir. - Deixe fluir, dando graças a Deus, louvando falando em línguas. (Se tiver que ajoelhar, ajoelhe. Se quiser chorar, chore. Se quiser rir, ria. Não tenha vergonha, não tenha medo) Em Gl 5:1 diz que Cristo nos libertou para que de fato sejamos livres.O Espírito Santo é uma pessoa, nós podemos sentir a sua presença como a de uma pessoa. Ele também habita em nós e devemos procurar ouvi-lo, deixar Ele se manifestar. (Tanto faz se estamos em casa sozinhos ou numa reunião com a igreja)· Nunca esquecer que esta é uma promessa, mas também é um mandamento (At 1.4). Não é opcional. Todo discípulo deve receber este dom.· Primeiro é necessário ouvir com fé e crer na promessa de Deus (Gl 3.2,14).· Pedir com fé (Lc 11.9-13; Mc 11.24; Tg 1.6,7).· Depois de pedir não é para ficar esperando, mas é para receber o dom dando graças, louvando e falando em línguas.O Espírito Santo não vai forçar a sua boca. O Espírito Santo não vai falar por você. As línguas são dadas pelo Espírito, mas quem fala é o discípulo. Portanto, você mesmo deve exercer a sua vontade para falar. É você que movimenta a sua boca. Você que abre e fala, confiando que o Espírito Santo vai dar as línguas.

O que é UNICISMO?

Dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único Deus.Há muitos cristãos evangélicos que consideram o movimento Pentecostal Unicista (também conhecido como "Só Jesus") como um movimento cristão evangélico. A realidade é que este movimento está muito longe de ser considerado como cristão; está mais para uma seita. Uma das definições teológicas de seita é: Qualquer grupo que se desvia das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Jesus Cristo e a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo somente. Os pentecostais unicistas negam uma doutrina fundamental do Cristianismo: a doutrina da Trindade. Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.
O ARGUMENTO UNICISTA
A doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.
O ARGUMENTO TRINITÁRIO
A Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único Deus. A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Vejamos se esta noção está em harmonia com as Escrituras.
É JESUS O PAI?
Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Pai. Isaías 9:6 – o "Pai Eterno" Este versículo não ensina que Jesus é o Pai. O título "Pai eterno", refere-se ao fato de que Jesus é o Pai da eternidade; em outras palavras, Jesus sempre existiu (João 1:1); Ele não foi criado, não teve princípio (João 17:5). O termo "Pai" não era o título que se costumava usar para dirigir-se a Deus no Antigo Testamento. Assim, este versículo não ensina que Jesus é o "Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo" (1ª Pedro 1:3); em outras palavras, Jesus não é seu próprio Pai. João 10:30 – "Eu o Pai somos um" Se Jesus houvesse querido dizer que ele é o Pai, haveria dito: "Eu e o Pai sou um" ou "Eu sou o Pai", que seria a expressão gramatical correta. Jesus não pode ser acusado de ter sido um mal comunicador. "Somos" (gr. esmen), a primeira pessoa do plural. Jesus e o Pai são um em natureza e em essência, porque Jesus é Deus, como o Pai, mas não é o Pai. João 14:8, 9 – "Disse Filipe: "Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Jesus respondeu: "Você não me conhece, Filipe, mesmo depois de eu ter estado com vocês durante tanto tempo? Quem me vê, vê ao Pai. Como você pode dizer: ‘Mostra-nos o Pai’?" Jesus NÃO disse a Filipe que era o Pai. Jesus veio como representante do Pai; veio demonstrar-nos o caminho ao Pai (v.6). Em João 5:43, Jesus disse: "Eu vim em nome de meu Pai [na autoridade do Pai, com as credenciais do Pai], e vós não me recebeis; se outro viesse em seu próprio nome [em sua própria autoridade, com suas próprias credenciais; como o anticristo], a esse receberíeis". Quantas vezes temos orado: "Pai, ajuda-me para que as pessoas te vejam em mim". Acaso isso quer dizer que quando as pessoas virem você, estarão vendo literalmente ao Pai? Certamente que não, nem tampouco você estaria realmente pensando nisso, mas sim, estaria pedindo que Deus o ajude a representá-lo corretamente diante das pessoas para que possam ver a Deus através de sua vida. Por isso Jesus disse a Felipe: "O que me viu, viu ao Pai", porque ver a Jesus, quem representou ao Pai foi como se estivesse vendo ao Pai. Mas Jesus NÃO estava dizendo que ele era o Pai.
O QUE DIZ A BÍBLIA ACERCA DE JESUS E O PAI?
Jesus é referido como "Filho" mais de 200 vezes no Novo Testamento e nunca é chamado de "Pai". Jesus referiu-se ao Pai mais de 200 vezes como alguém distinto dele. Em mais de 50 versículos podemos observar o Pai e a Jesus, o Filho, lado a lado. Nos Evangelhos, Jesus nunca referiu-se a si mesmo como "Filho", do mesmo modo que ele se referia ao Pai como "meu Pai" (João 20:17). No Novo Testamento repetidamente encontramos expressões como estas: Romanos 15:5-6 — "O Deus que concede perseverança e ânimo lhes dê um espírito de unidade, segundo Cristo Jesus, para que com um só coração e uma só boca vocês glorifiquem ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo". 2ª Coríntios 1:3 — "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação..." Filipenses 2:10-11 — "...Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". 1ª João 1:3b — "Nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo". 1ª João 2:1 — "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo". 2ª João 3 — Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, estarão conosco em verdade e amor". No Evangelho de João, Jesus refere-se a si mesmo como enviado pelo Pai, mas nunca referiu-se a si mesmo como o Pai que enviou ao Filho. O Pai enviou a alguém separado dele, chamado Filho. 1ª João 4:9-10,14 — "Foi assim que Deus manifestou o seu amor entre nós: enviou o seu Filho Unigênito ao mundo, para que pudéssemos viver por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação por nossos pecados. (...) E vimos e testemunhamos que o Pai enviou seu Filho para ser o Salvador do mundo".
É JESUS O ESPÍRITO SANTO?
Versículos que os Unicistas usam para provar que Jesus é o Espírito Santo. 2ª Coríntios 3:17 — "Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade". O texto não diz que "Jesus é o Espírito". Se a passagem dissesse isto, talvez os Unicistas tivessem um ponto forte, mas como não diz isto, eles assumem que a palavra "Senhor" se refere a Jesus Cristo. O "Espírito" aqui é chamado de Senhor no sentido de identificá-lo com Javé (Jeová) ou Deus, e NÃO com Jesus, já que o versículo 16 diz: "Mas quando alguém se converte ao Senhor, o véu é retirado". Trata-se de uma referência a Êxodo 34:34: "Porém, vindo Moisés perante o SENHOR [Javé] para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado". O contexto sempre é que determina a quem se está referindo quando a palavra "Senhor" é usada. No versículo 17 a palavra "Senhor" está referindo-se a Javé e não a Jesus, já que o versículo 16 e todo o contexto assim demonstra. Se os Unicistas estivessem sempre corretos ao interpretar "Senhor" como "Jesus", como ficaria Filipenses 2:11? O texto diz: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai". Seguindo a linha de raciocínio dos Unicistas, teríamos de concluir erroneamente que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Jesus...". Isto não é o que este versículo está dizendo, mas o que está ensinando é que: "E toda língua confesse que Jesus Cristo é Deus. Porém, não Deus, o Pai, porque no mesmo versículo diz que isso será feito "para a glória de Deus Pai". Romanos 8:9 — "Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo". Este versículo NÃO mostra que Jesus é o Espírito Santo. A única coisa que está dizendo é que se alguém não tem o Espírito que produz fé em Cristo e demonstra o caráter de Cristo ou seja "o Espírito de Cristo", ele não é parte do corpo daquele que morreu por nossos pecados. Ele é todavia controlado pela "natureza pecaminosa". O versículo 11 faz distinção bem clara entre o Pai que levantou a Jesus dos mortos, o Espírito pelo qual Jesus foi levantado e Jesus, quem foi levantado. Não se pode ignorar a distinção de pessoas apresentada neste versículo.
QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE JESUS E O ESPÍRITO SANTO?
Mateus 12:31-32 — O texto fala da blasfêmia contra o Espírito Santo. A conclusão lógica que é extraída deste texto é que se a blasfêmia contra o Espírito Santo não vai ser perdoada, mas a blasfêmia contra o Filho vai ser perdoada, então o Filho NÃO é o Espírito Santo. João 14:16 — O Espírito Santo é o "outro Consolador". João 15:26 — Jesus enviou o Espírito Santo. João 16:13 — O Espírito Santo demonstra humildade e busca glorificar a Jesus. Depois de termos visto que Jesus não é o Pai nem tampouco o Espírito Santo, podemos nos dar conta de que os Unicistas têm um conceito equivocado da verdadeira natureza de Deus. Se Jesus não é o Pai, mas é Deus, e o Pai não é Jesus e é Deus, e o Espírito Santo não é Jesus e é Deus e a Bíblia diz que somente há um Deus, então isto significa que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estas três compartilham a mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus. Uma coisa é dizer "Eu não entende a doutrina da Trindade" e outra coisa é dizer que "a doutrina da Trindade é falsa", "pagã", "diabólica", "antibíblica". A Bíblia faz uma advertência muito forte para esta classe de pessoas quando nos diz: "...Este é o anticristo: aquele que nega o Pai e o Filho. Todo o que nega o Filho também não tem o Pai; quem confessa publicamente o Filho tem também o Pai" (1ª João 2:22b-23).